segunda-feira, 9 de maio de 2016

Impermeabilização de banheiro

Impermeabilização de banheiro

Veja como impermeabilizar áreas molháveis, como banheiros, com o uso de emulsão à base de asfalto aplicada em demãos, com trincha e broxa


Reportagem: Juliana Nakamura

A aplicação de emulsão asfáltica é uma solução simples, de baixo custo, eficaz para impermeabilizar áreas como banheiros, cozinhas, áreas de serviço, terraços e sacadas. Compostos por asfaltos especiais, com minerais e polímeros diluídos em água, esses produtos proporcionam uma membrana de alta impermeabilidade em poucas demãos e sem técnicas ou ferramentas especiais.
O sucesso desse sistema, contudo, depende de alguns cuidados. A começar pelo preparo da superfície a ser tratada, que deve estar limpa, sem poeira, óleo ou partículas soltas. Outra recomendação é respeitar o tempo de secagem entre as demãos, variável de acordo com o clima e com o produto a ser utilizado. Vale sempre ter atenção às recomendações do fornecedor do impermeabilizante presentes nos rótulos das embalagens.
Também é importante que os impermeabilizantes de origem asfáltica sejam protegidos da exposição às intempéries e do tráfego de pessoas. Por isso, após a realização do teste de estanqueidade e da eliminação de toda a água, deve-se criar uma camada de proteção sobre camada separadora entre a impermeabilização e o revestimento. Isso pode ser feito executando-se uma camada de argamassa de cimento e areia com pelo menos 2 cm de espessura. Só então a área estará pronta para receber o revestimento. Confira, neste passo-a-passo, a aplicação de emulsão asfáltica em um banheiro.
Fotos: Marcelo Scandaroli
Ferramentas e materiais necessários: broxa, desempenadeira, bloco de espuma, estilete, colher de pedreiro, trincha, impermeabilizante, tela de poliéster, argamassa. EPIs obrigatórios: capacete, luvas, óculos e avental.

Fotos: Marcelo Scandaroli
1 O serviço tem início com a regularização da superfície a ser impermeabilizada. Para isso, você pode utilizar argamassa preparada no traço 1:4 ou, se preferir, pode empregar argamassa pronta. A regularização deve ser feita com caimento mínimo de 1% em direção aos pontos de escoamento de água. A camada deve estar perfeitamente aderida ao substrato. Portanto, é necessário limpar e molhar o concreto antes de aplicar a argamassa.
Fotos: Marcelo Scandaroli

2 A argamassa deve receber acabamento desempenado, com espessura mínima de 2 cm. Utilize uma régua ou uma desempenadeira para conseguir esse resultado.


Fotos: Marcelo Scandaroli

3 Áreas críticas, como os rodapés, merecem cuidado redobrado. Antes de aplicar o impermeabilizante, umedeça essas regiões e realize o arredondamento dos cantos aplicando argamassa com a colher de pedreiro.

Fotos: Marcelo Scandaroli

4 Outra região que merece muito cuidado é o entorno dos ralos. Por isso, umedeça a superfície e realize o rebaixo dos ralos eliminando todos os cantos vivos.


Fotos: Marcelo Scandaroli



5 Finalize o arredondamento dos cantos limpando o excesso de argamassa com uma esponja.


Fotos: Marcelo Scandaroli
O passo seguinte é preparar a tela estruturante de poliéster que será posteriormente aplicada em ralos e rodapés. Esse procedimento é importante para elevar a resistência do sistema impermeabilizante às movimentações. Com o auxílio de um estilete ou de uma tesoura, corte um pedaço da malha de tamanho suficiente para cobrir os pontos mais críticos. Guarde a tela para aplicá-la mais tarde.

Atenção
Fotos: Marcelo ScandaroliPara aplicar a malha nos ralos, você deve fazer vários cortes diagonais, em forma de pétalas.


Fotos: Marcelo Scandaroli



7 Antes de iniciar a primeira demão do impermeabilizante, dilua o produto em até 15% de água. Mas atenção: apenas a primeira demão da emulsão asfáltica pode ser diluída.


Fotos: Marcelo Scandaroli



Sobre a superfície limpa e seca, aplique o produto na região dos ralos com broxa, trincha ou pincel.





Fotos: Marcelo Scandaroli


9 Sobre a emulsão recém-aplicada, coloque a tela previamente cortada.



Fotos: Marcelo Scandaroli

10 Sobre a tela, aplique mais uma camada de impermeabilizante, sem diluição, até que ela fique completamente coberta.



Fotos: Marcelo Scandaroli

11 O mesmo procedimento realizado no ralo deve ser feito nos rodapés. Ou seja, coloque a tela de poliéster entre duas camadas do impermeabilizante. O produto deverá ser aplicado em uma faixa de 10 cm no piso e de 10 cm na parede.


Fotos: Marcelo Scandaroli

12 Após o tratamento das regiões críticas, pode-se iniciar a aplicação do impermeabilizante. Em banheiros, é importante aplicá-lo em todo o piso e nas paredes até 1,5 m de altura. Para a primeira demão (imprimação), no boxe de chuveiro, pode-se utilizar a emulsão diluída em 15% de água limpa.

Fotos: Marcelo Scandaroli



13 Após a secagem - o que normalmente ocorre após cerca de quatro horas - aplique a segunda demão de forma cruzada em relação à primeira. Espere novamente a secagem antes de aplicar a terceira demão de impermeabilizante, mais uma vez, de forma cruzada.






Fotos: Marcelo Scandaroli



14 Após a secagem das três demãos, a impermeabilização do banheiro é concluída.







Atenção Às Dicas
» Todos os cantos dos ralos e dos rodapés devem ser arredondados no formato meia-cana antes de receberem a emulsão asfáltica
» Inicie a aplicação do produto pelas paredes, deixando o piso para o final. Isso porque uma vez aplicado o produto, a área deverá ser interditada para a circulação de pessoas até a secagem completa
» À base de água, as emulsões asfálticas podem ser removidas facilmente de ferramentas e instrumentos. Basta lavá-los em água corrente
» Quanto impermeabilizante você irá precisar? Essa é uma informação que pode ser encontrada nos rótulos das embalagens dos produtos disponíveis no mercado. Em média, utiliza-se cerca de 2,5 kg para impermeabilizar 1 m2

Fotos: Marcelo Scandaroli


15 Uma vez terminada a secagem completa, realize o teste de estanqueidade. Comece vedando os ralos. Coloque uma lâmina de água de aproximadamente 5 cm de altura sobre a superfície. Aguarde pelo menos 72 horas para ter certeza de que não há vazamentos.

Fonte - Revista Equipe de Obra
http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/24/passo-a-passo-impermeabilizacao-de-banheiro-144236-1.aspx

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Blindagem Arquitetônica

Diante da escalada da violência, a blindagem arquitetônica vem sendo utilizada pelos cidadãos de bem para proteger seus bens e principalmentre seu bem mais precioso, sua família.
Mas o que é Blindagem Arquitetônica?
A Blindagem Arquitetônica é um recurso que pode ser utilizado para agregar proteção contra invasão e balística ao imóvel todo ou parte dele.
Esses recursos podem ser a blindagem da guarita, um passa-pizza, uma porta ou janela blindada que passa despercebida aos olhos ou até mesmo um quarto do pânico, espaço projetado para manter os ocupantes seguros em horas de dificuldades, tendo nele toda a infra-estrutura necessária.
Os materiais empregados na fabricação dos produtos devem atender a norma brasileira ABNT que depois são submetidos a testes em laboratórios específicos e em campo e pelo Exército Brasileiro. Após passarem com sucesso nesses testes, recebem a homologação para produção e comércio.
A blindagem arquitetônica pode ser aplicada em edifícios, prédios, apartamentos, casas, indústrias, salas comerciais, escritórios e residências.
Níveis de Proteção Balística
O nível de proteção balística de um projeto de blindagem arquitetônica é definido com base na necessidade de segurança do ambiente e no tipo de ameaça a qual ele deve resistir.
Os níveis de proteção são parametrizados pela ABNT NBR 15.000 e Norma NIJ STD 0180.01 do National Institute of Justice (EUA).
Os projetos odem ser especificados para resistir a impactos de armas de mão (revolveres e pistolas) ou até mesmo de calibres de uso restrito às forças armadas como 5.56x45mm e 7,62x51mm, utilizados em fuzis.

Uma guarita, em arquitetura militar, é uma pequena torre com frestas ou seteiras, geralmente erguida no ângulo mais saliente de um baluarte de uma fortificação, com a função de proteção das sentinelas.
Modernamente também designa uma pequena estrutura fixa ou móvel, geralmente disposta para guarnecer um portão ou entrada e controlar o acesso de pessoas e veículos ao imóvel.
Que é o que encontramos nos dias de hoje, nas empresas, condomínios e em algumas residências.

GUARITA BLINDADA

Blindar a guarita é um dos recursos de segurança utilizados hoje em dia para proporcionar maior proteção ao porteiro ou vigilante que nela permanece.
Pois sendo a guarita o ponto de controle e identificação de entrada no imóvel, os profissionais que dentro dela exercem suas funções devem estar protegidos afim de que possam tomar providências caso seja identificado algum risco na segurança ou tentativa de invasão. Com isso protegendo os demais moradores, funcionários do imóvel.
Características de uma guarita blindada:
– Revestimento das paredes com chapa de aço em seu interior, resistindo a fortes impactos físicos e mecânicos impedindo o seu arrombamento;
– Esquadrias dos vidros em aço;
– Vidros Blindados, resistindo aos disparos de armas de fogo de acordo com o nível balístico contratado;
– Portas blindadas com sistema de fechaduras e dobradiças de segurança;
– Passa volumes ou passa pizzas blindado, evitando com isso o contato direto com o entregador;
http://www.integralis.com.br/blindagem-arquitetonica/guarita-blindada/

“A blindagem arquitetônica é regida por normas do Ministério da Justiça através do Exército, órgão que homologa as empresas deste segmento”, informa o consultor. Segundo Olivan, as empresas que trabalham com esse produto assumem responsabilidade civil e criminal.
As empresas que atuam com esse tipo de produto devem ter o Certificado de Registro (CR) junto ao Exército. Além disso, as empresas que fabricam produtos balísticos devem submetê-los a testes balísticos aplicados pelo Centro de Avaliação do Exército (CAEx). Após o teste, o Exército emite um Relatório Técnico Experimental (ReTEx). “Sem essa documentação, a empresa está irregular”, acrescenta Olivan.
Níveis
Existem vários níveis de blindagem, que variam de acordo com a potência da arma fogo. Em condomínios, o nível mais comum é o de IIIA - resistente a projétil de uma arma Magum 44, por exemplo. O custo de uma guarita com 4 metros quadrados de vidros nessa resistência, mais porta blindada no mesmo nível, fecho eletromagnético e gaveta de transferências é ofertado pelo mercado pelo valor aproximado de R$ 17 mil. As guaritas condominiais blindadas em nível III - resistentes a projétil de fuzil – com as mesmas especificações do outro exemplo, são oferecidas pelo valor aproximado de R$ 21 mil.

Dicas

  • O funcionário de guarita deve evitar o acesso à área externa. Para isso, o ideal é que a área de vigilância seja equipada com banheiro, passa volume e itens necessários.
  • A segurança é composta por um conjunto de ações: capacite seu funcionário para que ele conheça os procedimentos de segurança.
  • Solicite o acompanhamento de um consultor de segurança para a estruturação da guarita.
  • Numa ocorrência, acione a Polícia Militar pelo número 190.
http://www.condominiosc.com.br/jornal-dos-condominios/seguranca/1587-guarita-blindada-e-um-dos-requisitos-para-seguranca


VISORGLASS Praticidade desde o momento da aquisição até a instalação rápida e muito fácil. O VISORGLASS é um vidro blindado para uso imediato já encaixilhado em alumínio nas cores natural Preta e Branca embalados com proteção anti-risco para melhor manuseio, transporte e instalação. O VISORGLASS é fabricado em todos os níveis de blindagem atendendo as normas balísticas nacionais e internacionais, garantidos por 5 anos contra delaminação. Sem a necessidade de medições e orçamentos oVISORGLASS é vendido à pronta entrega e despachado para todo o Brasil. A técnica de instalação é exatamente igual a de um vitrô comum, não requer mão-de-obra especializada, basta a contratação de um pedreiro oficial. Instalação Passo a Passo logo abaixo:
   
BLINDAGEM ARQUITETÔNICA VISORGLASS desenvolve e executa projetos em: Lotéricas, Joalherias, Condomínios, Residências, Construtoras, Órgãos Públicos, Consulados, Instituições Financeiras, Bancos, e Industrias. Seguindo rigorosamente a NORMA ABNT NBR 15.000 contamos com uma linha de produtos especialmente desenvolvida para este fim com 5 anos de garantia. São PORTAS, CAIXILHOS, VENEZIANAS, ALVENARIAS, GAVETAS, PASSA DELIVERY, PASSA PIZZAS, SETEIRAS, GUICHÊS E REVESTIMENTO DE PAREDES em aço estrutural de alta resistência balística e mecânica, permitindo sua dilatação/contração natural sem o comprometimento das propriedades físicas ao longo do tempo garantindo sua eficácia e segurança.

   
PASSO 1 Abra as grapas que serão chumbadas. Ponha a peça no lugar, observando as inscrições da embalagem. Calce-a levemente com madeira em pequenos pedaços, ou em formato de cunha. 

PASSO 2 Acerte o prumo e o nível da peça.

PASSO 3 Com a peça devidamente calçada, com o nível e o prumo conferidos, inicie a fixação com cimento (1 parte de cimento para 3,5 de areia).

PASSO 4 Depois que o cimento secar, retire os calços de madeira, feche os buracos com cimento e dê acabamento na parede.

PASSO 5 Quando terminar o acabamento é só remover a embalagem e pronto: o serviço está completo e perfeito.

Projetos

Blindagem arquitetônica

Conheça as principais soluções em blindagem arquitetônica e como especificá-las e executá-las corretamente

Por Gisele Cichinelli
Edição 159 - Junho/2010
 
Divulgação: Vault
Blindagem de fachadas vem se tornando uma das principais tendências em cidades com alto índice de criminalidade
O número de construções blindadas vem crescendo em cidades com altos índices de violência urbana, como São Paulo e Rio de Janeiro. Empresas especializadas nesse tipo de solução registraram um aumento expressivo na procura por esses serviços nos últimos dois anos e, para atender a esses projetos, já disponibilizam no mercado uma série de sistemas e produtos próprios. A especificação, a contratação do fornecedor e a execução dessas soluções, no entanto, seguem uma lógica própria, que deve ser observada pelo construtor na hora da definição do uso desses sistemas.
A blindagem arquitetônica pode ser prevista em qualquer fase da obra, inclusive em edificações já prontas. Mas, segundo especialistas, o ideal é especificá-la ainda em projeto. "Nessa etapa, há flexibilidade para especificação de materiais mais pesados e baratos, já que é possível prever a execução de estruturas mais reforçadas nos locais a serem blindados", explica Leonardo Tahan, gerente de planejamento estratégico da Blindaço. Segundo ele, é possível, a partir da escolha desse tipo de material, reduzir significativamente os custos da blindagem.
Divulgação: Blindaço
Guaritas podem ser concebidas já blindadas ou receberem blindagem posterior
Em projetos de fachadas, outro aspecto que deve ser considerado é a exigência de caixilhos mais robustos. Para evitar conflitos técnicos e estéticos, a recomendação é que tanto arquitetos e calculistas contem com a consultoria de uma empresa especializada, capaz de desenvolver o projeto em conjunto com esses profissionais. "O trabalho deve ser de cooperação, já que o projetista estrutural não tem competência técnica para especificar a blindagem", completa Emerson Mendonça dos Santos, presidente da Câmara de Blindagem Arquitetônica da Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem) e diretor da EMS Blindagens.
Dependendo do nível balístico exigido em projeto, a blindagem poderá ter um impacto considerável na estrutura da edificação. "As estruturas devem ser superdimensionadas para suportar o peso das peças", explica Vinicius de Luca, sócio-diretor da Vault, observando que um caixilho pode chegar a pesar 100 kg/m² contra os 10 kg/m² da solução convencional.
Divulgação: Blindaço
A avaliação estrutural da edificação deve ser realizada para assegurar que o acréscimo de carga do projeto de blindagem está adequado às limitações estruturais do projeto original
"Quanto maior for o peso, maior será a necessidade de se reforçar a estrutura. Uma peça com blindagem considerada de nível III (capaz de suportar impactos dos disparos de fuzis) de 125 kg/m² e 2,5 m de altura, pode representar um peso de 312 kg por metro de viga", confirma o engenheiro Joaquim Evangelista da Costa, gerente-executivo do núcleo de gestão de contratos da Racional. A solução ideal é descarregar o peso das peças nas vigas, alternativa nem sempre possível. Em fachadas com pele de vidro, por exemplo, é preciso apelar para o uso de perfis mais robustos na caixilharia.
Em projetos de retrofit para os quais estejam especificadas peças de blindagem nível III, a aplicação de reforços estruturais (como fibra de carbono, chapas metálicas, entre outras opções) geralmente é necessária. Se os elementos incorporados à edificação forem mais leves ou se a estrutura existente for robusta, tais reforços são dispensáveis. "Esses materiais mais leves envolvem alta tecnologia para não comprometer a estrutura e, portanto, são mais caros", ressalta Carlos Roberto Barbosa, diretor técnico da Blindaço.
Aliás, quando o assunto é custo, as cifras envolvidas em projetos de blindagem são altas, dependendo dos materiais usados. De acordo com a Vault, o metro quadrado da veneziana e do conjunto caixilho e vidro chegam a custar R$ 1,5 mil e R$ 2 mil respectivamente. Uma porta blindada não sai por menos de R$ 4 mil. Já os painéis blindados estão na faixa de R$ 500 a R$ 1,5 mil o metro quadrado. "Mas é preciso enxergar esses números como investimento e não como custo", argumenta de Luca. Vale lembrar que os serviços de blindagem são customizados e feitos sob encomenda, abrindo espaço para negociações na hora de calcular e fechar valores.
Outro ponto que merece atenção é a execução, em geral, bastante similar à de sistemas convencionais, mas que, no entanto, demanda mão de obra treinada e especializada nesse tipo de solução devido ao peso dos materiais envolvidos e às atipicidades de projeto. "A logística desses materiais também deve ser muito cuidadosa", reforça Evangelista da Costa. Como as peças são muito pesadas, o içamento é feito com equipamentos especiais como gruas, talhas elétricas ou guinchos.
Checklist da contratação
 Antes de escolher o fornecedor, confira se a empresa de blindagem é devidamente certificada e registrada no Exército Brasileiro (mais informações: www.abrablin.com.br).
 A empresa deve contar com estrutura industrial e equipe de engenheiros, arquitetos e projetistas especializados para atender aos projetos.
 O fornecedor também deve oferecer funcionários qualificados e treinados para realizar os serviços de instalação e manutenção.
 Certifique-se de que os materiais que serão aplicados possuem TR (Título de Registro) e o respectivo Retex (Relatório Técnico Experimental), ambos emitidos pelo Exército Brasileiro.

Divulgação: Vault
Edifício da PetrobrasO edifício destinado à Universidade Petrobras está localizado no bairro Cidade Nova, uma região de convergência entre o centro e a zona norte do Rio de Janeiro, onde a incidência de criminalidade e de balas perdidas é considerável. Para garantir a proteção dos quase quatro mil usuários da edificação, o projeto previu a utilização de caixilhos blindados de aço com acabamento de alumínio e de vidros balísticos laminados de 55 mm de espessura, ambos capazes de suportar impactos de munições de nível III (fuzil).
Ao todo, foram mais de 1 mil m2 de área protegida. Segundo a Vault, empresa responsável pelo projeto e execução, apesar do incremento de 200 t, a inserção desses sistemas de segurança não acarretou em impactos à estrutura do edifício em virtude da sua especificação ainda em fase de projeto. Na fase de execução, o peso das peças de vidro (mais de 500 kg cada) e a necessidade de manusear vários mecanismos de instalação ao mesmo tempo (como guinchos, por exemplo) implicaram um dos maiores desafios para a equipe de engenheira envolvida na obra.
O planejamento cuidadoso e a presença de profissionais experientes auxiliaram a evitar transtornos durante essa etapa. Outro ponto que mereceu atenção foi a logística dos materiais dentro do canteiro. Os caixilhos e vidros (encaixilhados no local) foram entregues na obra separados por seção e nos respectivos andares onde seriam instalados e içados por elevadores ou guinchos hidráulicos. 
Divulgação: Sul América
Sulamérica SegurosA localização foi um dos principais fatores que condicionaram a especificação da blindagem arquitetônica da sede principal da Sulamérica Seguros, localizada no bairro Cidade Nova, no Rio de Janeiro.Previsto ainda em fase de projeto, o uso de sistemas de blindagem na fachada da edificação foi inicialmente descartado pelo cliente que, no entanto, voltou atrás da decisão tão logo as obras foram finalizadas. A decisão final visou a proteger os usuários da edificação que, além de contar com uma extensa fachada de pele de vidro (de 14 mm) ainda se localiza muito próximo (cerca de 700 m) de algumas das favelas com os maiores indicies de violência da região.
O resultado foi a execução de 5 mil m de caixilharia blindada. O conjunto de vidros à prova de bala e os caixilhos de aço tiveram um impacto de 300 t no edifício sem, contudo, demandar reforços adicionais à estrutura. Originalmente, o projeto previa a especificação de um conjunto de sistemas de blindagem nível III (contra fuzil). Depois de uma série de revisões técnicas, cliente e fornecedor bateram o martelo pela execução da blindagem nível II (resistente a disparos de armas tipo Magnum 357).

De acordo com a Blindaço, empresa responsável pelo projeto e execução, com essa redução no nível balístico dos materiais empregados foi possível atender com folgas às necessidades da obra e ainda reduzir os custos em aproximadamente 
R$ 3 milhões. O maior desafio do projeto foi o curto prazo - três meses apenas - para a fabricação e instalação dos mais de 3 mil m2 de área a serem blindados. Para agilizar a etapa de execução, as esquadrias foram especialmente projetadas e fabricadas para atender a um sistema de montagem rápida. Todo material foi fracionado em peças de aproximadamente 250 kg, transportadas no canteiro por elevadores do edifício e instaladas por meio de equipamentos especiais.

Produtos & Técnicas - Soluções para blindagem arquitetônica
Fotos: divulgação Blindaço
Vidros blindados Composto por lâminas de cristal transparente, interligadas entre si por material plástico extremamente resistente (PVB ou EVA), as espessuras dos vidros variam de acordo com a NBR 15.000 e com os níveis balísticos solicitados em projeto, a saber: anti-invasão (trilaminado); nível II (resistentes a armamentos até Magnum 357 e pistola 9 mm); nível III-A (resistente a armamentos até Magnum 44 e submetralhadora 9 mm) e nível III + PA2 (resistente a armamentos até fuzil AR 15 e FAL 7.62 mm). 
Fotos: divulgação Blindaço
Caixilhos blindados Assim como os vidros, os caixilhos blindados - fabricados com perfis de aço soldados entre si por solda MIG - podem ser encontrados no mercado com espessuras diversas, que variam de acordo com os níveis balísticos solicitados. Possuem diversos tipos de acabamentos (como alumínio, madeira e inox) e opção de passagem de som e ar-modelo ideal para projetos de guichês, bilheterias e lotéricas.


Fotos: divulgação Blindaço
Portas anti-invasão As portas anti-invasão blindadas são normalmente fabricadas com chapa tripla ou dupla de aço com as espessuras adequadas ao nível de proteção demandado. Seu interior é estruturado por perfis de aço soldados entre si por solda MIG e preenchido com material especial isolante termoacústico. Já o batente blindado é fabricado com perfis de aço reforçado e fixados na alvenaria por chumbamento ou pinos de aço. Ideal para projetos residenciais, o sistema conta ainda com fechaduras com quatro pinos de travamento e possui a opção de pinos móveis de travamento no piso e no teto, além de cilindro à prova de arrombamento com acionamento por engrenagem e chaves com segredo multiponto.


Fotos: divulgação Blindaço
Painel blindado Fabricados em chapa dupla de aço carbono com estrutura interna tubular, os painéis são erguidos como se fossem divisórias blindadas e podem contar com visores de vidro. Assim como os demais produtos, a espessura dos painéis variará de acordo com o nível de blindagem previsto em projeto. A solução é ideal para projetos de bunkers (quarto do pânico) e guaritas elevadas de aço. Podem ser encontrados no mercado em aço e outros materiais alternativos (como fibra de vidro e resina) e com isolamento termoacústico.


Fotos: divulgação Blindaço
Revestimento de alvenaria blindadoTambém fabricado com chapas duplas de aço carbono soldadas entre si, o revestimento de alvenaria não possui estrutura interna, sendo fixado diretamente na alvenaria por chumbadores de aço ou chumbamento com insertes metálicos. Pode ser usado em guaritas já prontas ou em locais que necessitem adaptações, contanto que a alvenaria esteja em bom estado. Na etapa de execução, os módulos devem ser alinhados corretamente e as chapas devem receber acabamento com massa e proteção com fundo anticorrosivo (primer).


Venezianas blindadasConfeccionados com perfis de aço carbono soldados entre si, esses elementos permitem a ventilação sem comprometer a segurança já que possuem sistema "overlap" (recobrimento de frestas), impedindo a penetração de projetos. Podem ser usados em guaritas, em lotéricas e portas residenciais.


Concreto balístico Produzido a partir do concreto laminado (150% mais caro do que o concreto normal), a solução possui chapas de durezas diferentes que delaminam de acordo com os ataques. Ideal para projetos de guaritas pré-moldadas, o seu uso elimina os revestimentos de aço balístico e torna as obras de blindagem mais rápidas e limpas. Testado e aprovado por laboratórios nacionais e internacionais, como o CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos) e o CTT (Centro de Treinamento Tático), o concreto balístico ainda está em fase de aprovação pelo Ministério da Defesa e pelo Exército Brasileiro.

http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/159/blindagem-arquitetonica-conheca-as-principais-solucoes-em-blindagem-arquitetonica-285483-1.aspx

ASSOSSIAÇÃO BRASILEIRA DE BLINDAGEM
http://www.abrablin.com.br/web/